O ator Mark Wahlberg, falou sobre seu novo filme “Flight Risk”, dirigido por Mel Gibson, é filme cheio de adrenalina que mantém o público na ponta dos assentos por trás da ação de alto risco e das performances intensas.
Mark fala sobre sua vida de propósito
A fé permanece no centro da vida e da carreira do ator, mesmo quando ele assume o desafio de interpretar o vilão.
“Tudo deriva da minha vida de oração e da minha busca pela minha fé e um relacionamento com Deus, é claro, tentando viver uma vida cheia de propósito”, disse o indicado ao Oscar de 53 anos e católico devoto ao The Christian Post.
Wahlberg interpreta Daryl Booth no filme da Lionsgate, um assassino disfarçado de piloto texano que acompanha um fugitivo (Topher Grace) ao julgamento. Enquanto eles cruzam o deserto do Alasca junto com a vice-marechal dos EUA Madolyn Harris (Michelle Dockery), as tensões aumentam e a confiança é testada, pois nem todos a bordo são quem parecem.
“Se eu agir como um louco por 12 horas do dia, eu volto, e faço outra pequena oração, e peço perdão”, disse Wahlberg. “Estamos tentando entreter as pessoas. Queremos quebrar a monotonia das dificuldades cotidianas. Muitas pessoas estão tendo lutas reais e momentos difíceis na vida, e então ser capaz de dar a elas algo para escapar e aproveitar e rir e chorar e ficar na ponta da cadeira com um filme como este, que é uma viagem tão emocionante.”
Interpretar um vilão, disse Wahlberg, foi uma “boa mudança de ritmo” de seu papel habitual como herói: “Sempre adorei grandes vilões e papéis em filmes como ‘The Shining’ com Jack Nicholson e ‘Cape Fear’ com Robert De Niro”, disse ele. “Então, ter a oportunidade de interpretar um desses papéis, realmente vamos surpreender o público, especialmente depois de interpretar um herói por um bom tempo; foi uma mudança de ritmo tão boa.”
Apesar de “Flight Risk” ser um filme de ação de tirar o fôlego (não é um filme baseado na fé, classificado como R por violência e linguagem), Wahlberg destacou os tons morais mais profundos entrelaçados na história. Redenção e segundas chances — temas recorrentes em seu trabalho — encontram seu caminho na narrativa do filme por meio dos personagens de Grace e Dockery.
“Eu nem prestei atenção [nos temas redentores] até ver o filme ontem, porque eu estava muito envolvido em ser esse personagem”, disse Wahlberg.
“Eu queria ficar nesse estado de espírito porque você tem que realmente se comprometer se estiver interpretando um personagem como o meu. Mas ninguém, como sabemos, está além da redenção, e ver esses personagens lidando com isso e estando lá para apoiar uns aos outros foi legal. … Não vamos desistir de ninguém.”
O filme também reúne Wahlberg com Gibson, que dirige o filme e foi recentemente nomeado “embaixador especial” em Hollywood pelo presidente Donald Trump, junto com Sylvester Stallone e Jon Voight.
Gibson estrelou o filme de Wahlberg de 2022 “Padre Stu”, um filme baseado na história real de Stuart Long, um boxeador bad boy que virou padre e que viveu o chamado de Deus em sua vida apesar de enormes obstáculos, incluindo a oposição de sua família, da Igreja Católica e até mesmo de sua própria saúde.
“Sempre quis trabalhar com Mel como diretor”, disse Wahlberg, acrescentando que se inspirou em “Coração Valente” e no sucesso de Gibson de 2004, “A Paixão de Cristo”, que foi indicado a três Oscars e teve uma bilheteria mundial de US$ 610 milhões.
Trabalhar com Gibson em “Flight Risk”, disse Wahlberg, deu a ele a tão esperada oportunidade de ouvi-lo gritar “ação” e “cortar” da cadeira do diretor, algo que ele esperava desde a colaboração deles em “Father Stu”.
“Ele fez tantos filmes que eu acho que estão lá em cima com os melhores filmes já feitos”, disse Wahlberg. “Então, poder trabalhar com um cara tão talentoso, tanto na frente quanto atrás das câmeras, mas como ator, primeiro, ele cria um ambiente para você estar no seu melhor, para se sentir livre para tentar coisas e explorar, apenas jogar tudo para fora e você sabe que está em boas mãos.”
Antes de se tornar um dos atores mais requisitados de Hollywood, marido e pai dedicado de quatro filhos, Wahlberg era um adolescente problemático que cumpriu 45 dias de prisão por agredir dois homens asiáticos em uma tentativa de assalto que virou crime de ódio. O nativo de Boston lutava contra o vício em cocaína e era, em suas próprias palavras, “um desastre total”.
O ator, que hoje dirige uma fundação que ajuda jovens problemáticos, frequentemente credita sua fé por ajudá-lo a mudar sua vida.
“Todas as coisas da vida real pelas quais passei, quero compartilhar, e quero que as pessoas saibam que, sabe de uma coisa, está tudo bem”, ele disse ao The Christian Post em 2022. “Todo santo tem um passado, e todo pecador tem um futuro. Então, estamos tentando encorajar as pessoas e deixá-las saber que não estamos desistindo delas. Ninguém está além da redenção.”
Fonte: Filhos de Deus com base nas informações em The Christian Post
